Diversidade surda
A comunidade de surdos oralizados e dos surdos que ouvem celebram a diversidade surda chamando a atenção para as necessidades específicas de cada pessoa surda. Ao longo dos anos a comunidade vem lutando para ter seus direitos reconhecidos.
Surdos oralizados ou #surdosqueouvem são usuários da língua portuguesa em suas modalidades orais e escritas e precisam de apoio para que as tecnologias utilizadas por eles possam ser mais bem aproveitadas na comunicação.
Alguns exemplos dessa acessibilidade são o acesso à essas citadas tecnologias como aparelhos auditivos (AASI); implantes cocleares (IC); salas e outros ambientes adaptados para uso da bobina telefônica desses equipamentos com uso do aro magnético; sistemas de FM para envio dos sons diretamente aos AASI/IC; legendas em programas de televisão, canais no youtube e também ao vivo em eventos (estenotipia), dentre outros!
Vamos levantar a bandeira da #diversidadesurda com respeito aos direitos conquistados e lutar por todos os surdos que precisam de visibilidade!
Para mais informações sobre #surdosqueouvem sugerimos a página do Crônicas da Surdez da Paula Pfeifer Moreira e o Desculpe, não ouvi da Lak Lobato! Eterno carinho a vocês meninas! Que tanto divulgam e lutam pela causa!
Websérie Diversidade Surda
Venha acompanhar conosco as histórias
de Benício, Ricardo, Mariângela, Ondina, Adriene e Renzzo!
Nesta Websérie, Diversidade Surda, vamos conhecer como a tecnologia pode mudar a vida e relação entre surdos que ouvem e seus amigos e familiares!
Cada perda auditiva tem uma característica única e o desejo de cada pessoa deve ser respeitado! A busca pela tecnologia ideal pra reabilitação auditiva mais adequada é um caminho que pode ter muitas curvas e algumas dificuldades no trajeto, mas ter o apoio profissional e familiar faz toda a diferença! Cada grau de perda, cada configuração audiométrica, cada resposta à fala é individual e é necessário que todas as pessoas que convivem com quem tem perda auditiva possam compreender que o sucesso de um nem sempre é como se espera, mas que com a estimulação adequada todos podem melhorar um pouco mais!
Dentro da surdez temos aqueles que optam por usar as tecnologias como aparelhos auditivos, implantes cocleares e próteses implantáveis, mas fazer uso dessas tecnologias não faz essas pessoas ouvintes! As dificuldades aparecem mesmo quando se está bem adaptado, pois o mundo em que vivemos é barulhento e essas misturas de sons não são facilmente interpretadas pelo cérebro mesmo que os sons estejam chegando adequadamente!
Outras pessoas não podem ou não desejam usar as tecnologias auditivas e isso deve ser respeitado! Alguns são usuários da Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS. Uma língua com estrutura gramatical própria, presença de gírias, regionalismos e que é capaz de expressar completamente tudo que precisamos numa comunicação! A diferença pras línguas orais está no modo como ocorre, utilizando movimentos das mãos, expressões faciais, no campo visual.
O nome Diversidade Surda, que adotamos em nossa websérie veio até a nossa fonoaudióloga Camila Morais por um grupo de amigos! Sim! Um grupo de whatsapp, em que várias pessoas surdas fizeram uma grande amizade e receberam a nossa fono com todo carinho! Já são mais de três anos de amizade e esse nome representa tão bem esse convívio que nossa fono pediu autorização a eles pra utilizar este termo que descreve com precisão nosso respeito pela escolha de cada pessoa!
“O Diversidade Surda me acolheu, me adotou como “fonoTop” e eles são meus amigos! Sempre que precisam eu os oriento nas pequenas dúvidas e sempre que precisam faço encaminhamento às colegas que possam atende-los pessoalmente! Mas o mais importante é que eles me conhecem como pessoa, além de fono! É a maneira que eu tenho de dar voz às necessidades deles, chamando atenção para o respeito necessário à diversidade na surdez!” – diz a nossa fonoaudióloga Camila Morais.
VEJA O VÍDEO QUE O GRUPO DO DS FEZ PRA CAMILA MORAIS NO ANIVERSÁRIO DELA DE 2020!
A comunidade de surdos oralizados e dos surdos que ouvem celebram a diversidade surda chamando a atenção para as necessidades específicas de cada pessoa surda. Ao longo dos anos a comunidade vem lutando para ter seus direitos reconhecidos.
Surdos oralizados ou #surdosqueouvem são usuários da língua portuguesa em suas modalidades orais e escritas e precisam de apoio para que as tecnologias utilizadas por eles possam ser mais bem aproveitadas na comunicação.
Alguns exemplos dessa acessibilidade começam pelo próprio acesso à estas tecnologias como os aparelhos auditivos (AASI), implantes cocleares (IC) e próteses implantáveis ancoradas no osso (PAAO). Salas e outros ambientes adaptados para uso da bobina telefônica desses equipamentos com uso do aro magnético, sistemas de FM, microfones remotos, fazem o envio dos sons diretamente aos dispositivos. Legendas em programas de televisão, canais no youtube e também ao vivo em eventos (estenotipia), são um grande suporte para aqueles que não conseguem ou não desejam depender apenas da audição na comunicação!
Vamos levantar a bandeira da #diversidadesurda com respeito aos direitos conquistados e lutar por todos os surdos que precisam de visibilidade!
Para mais informações sobre #surdosqueouvem sugerimos a página do “Crônicas da Surdez” da Paula Pfeifer Moreira; o “Desculpe, não ouvi” da Lak Lobato e o “Surdez em foco” da Stella Rissi. Eterno carinho a vocês, meninas, que tanto divulgam e lutam pela causa!
Paula Pfeifer
Blogueira, escritora e comunicadora, Lak narra sua experiência de vida como surda oralizada e posteriormente como usuária de implante coclear desde 2009. Usa sua sensibilidade cheia de poesia para falar sobre os sons (re)descobertos e auxiliar na divulgação dos usuários de tecnologias auditivas.
lAK LOBATO
BENEDITA
Benedita Casé Zerini é uma diretora de cinema. Diagnosticada como surda aos 4 anos desde então usa aparelhos auditivos. Seus pais, os artistas Regina Casé e Luiz Zerbini, tiveram que lutar por um educação inclusiva para Benedita. Recentemente Benedita e sua mãe Regina divulgaram um vídeo em que explicam como se comunicar com pessoas com deficiência auditiva.
Cris Guerra é publicitária, autora de 6 livros, tem uma coluna mensal na revista Vida Simples, assina uma coluna na Rádio BandNews FM (BH) e criado e apresentadora do podcast “50 Crises”. Em setembro de 2020 Cris Guerra acordou com um forte zumbido no ouvido e depois de exames clínicos recebeu o diagnósticos de perda auditiva, desde então tem comentado sobre esta experiência em suas redes sociais para ajudar outras pessoas com perda auditiva.
Cris Guerra
Conexões sonoras
Projeto da Paula Pfeifer que roda todo o país, este ano de 2020 foi online!
Trocar experiências e discutir problemas no convívio social, acessibilidade e o uso de novas tecnologias para auxiliar pessoas com perda auditiva.
Surda implantada, encarou o desafio da perda gradativa de audição ao longo de 17 anos com muita resiliência, como ela mesma descreve. É a fundadora do instagram @surdezemfoco que tem como objetivo orientar e desmistificar os caminhos da jornada da surdez com positividade e excelentes orientações. É um marco da recente geração de surdos que utilizam a tecnologia auditiva para voltar a ouvir e mantém sempre um sorriso no rosto para abraçar virtualmente quem passa pela mesma situação!