Perda Auditiva
O que é a perda auditiva?
Na maioria dos casos a perda auditiva manifesta de forma lenta e progressiva e quem percebe os sintomas são os familiares que notam mudanças significativas no comportamento da pessoa, como pedir para repetir durante uma conversa ou aumentar o volume da tv, por exemplo.
A perda auditiva não tratada além de trazer impactos negativos na qualidade de vida do indivíduo, também contribui para o declínio cognitivo. Estudos realizados desde 2003 e confirmados em 2016 pela Universidade de Bordeaux, na França, têm mostrado a relação da perda auditiva a um risco maior de doenças cognitivas e demências, como o Alzheimer. Dai a importância de um diagnóstico correto e o uso de aparelhos auditivos para auxiliar na estimulação cerebral nos adultos.
Nos casos de perda auditiva na infância, quanto mais cedo o diagnóstico é fechado, mais rápido pode ser o início do tratamento, pois o desenvolvimento da linguagem oral necessita de estímulos adequados das vias auditivas para ocorrer. A criança aprende mesmo quando não estamos direcionando algo especificamente pra ela, chamamos isto de APRENDIZADO INCIDENTAL. Quem nunca se surpreendeu com uma criança que “do nada” sai com uma frase super engraçada que ninguém parou pra ensinar, mas que ela aprendeu ouvindo, às vezes uma única vez! Para que este aprendizado ocorra, é necessário que as vias auditivas estejam sendo bem estimuladas e enviar os sons para serem bem interpretados ao cérebro pode ser uma tarefa desafiadora quando há perda auditiva. A escolha da reabilitação auditiva ideal para cada caso, precisa ser baseada em exames bem realizados e interpretados, bem como precisão de ajustes dos dispositivos auditivos como os aparelhos auditivos e/ou implantes cocleares.
Na AudioSave realizamos exames audiológicos de diagnóstico infantil e adulto.
PERGUNTAS FREQUENTES sobre perda auditiva
Condutiva, sensórioneural e mista. Em cada caso a abordagem de tratamento é diferente e este diagnóstico é dado pelo exame de audiometria realizado pelo fonoaudiólogo ou médico.
Leve, moderado, severo e profundo. Esta classificação é dada pelo fonoaudiólogo ou médico na audiometria com base na média dos resultados obtidos em 500Hz, 1000Hz, 2000Hz e 4000Hz (OMS,2014)
Existem causas congênitas, genéticas, adquiridas por exposição ao ruído e pela idade. Ainda tem súbitas sem causas aparentes, chamadas de idiopáticas. Este diagnóstico é dado pelo médico otorrinolaringologista.